AlcobaçaAqui estou, minha terra bem amada!-longo caminho andei, longa distância...-Em ti revivo a paz abençoadaDos doirados jardins da minha infânciaQuanto tempo lá vai! Quanta amarguraE quanta dor do próprio peito arrranco!-Tu ainda estás a mesma formosura,eu tenho o meu cabelo quase branco.Mas nunca te esqueci. No meu amorTudo recordei sempre:-aquela rua,Aquela trepadeira, aquela flor, Certa janela onde batia a lua...Oh terra, de entre todas a primeira,Que és tal como eu te vejo ou te suponho...Embala-me na hora derradeira,Já que embalaste o meu primeiro sonho!Sempre te quis o meu amor ardente,Sempre te quer o meu amor profundo...-Aqui proclamo, apaixonadamente,que és a mais linda terra deste mundo!Virgínia Victorino Lisboa, Maio de 1940Aqui deixo, Manela, uns versos inspirados de uma poetisa inspirada nascida em Alcobaça. JPS
Obrigada.
Alcobaça
ResponderEliminarAqui estou, minha terra bem amada!
-longo caminho andei, longa distância...-
Em ti revivo a paz abençoada
Dos doirados jardins da minha infância
Quanto tempo lá vai! Quanta amargura
E quanta dor do próprio peito arrranco!
-Tu ainda estás a mesma formosura,
eu tenho o meu cabelo quase branco.
Mas nunca te esqueci. No meu amor
Tudo recordei sempre:-aquela rua,
Aquela trepadeira, aquela flor,
Certa janela onde batia a lua...
Oh terra, de entre todas a primeira,
Que és tal como eu te vejo ou te suponho...
Embala-me na hora derradeira,
Já que embalaste o meu primeiro sonho!
Sempre te quis o meu amor ardente,
Sempre te quer o meu amor profundo...
-Aqui proclamo, apaixonadamente,
que és a mais linda terra deste mundo!
Virgínia Victorino
Lisboa, Maio de 1940
Aqui deixo, Manela, uns versos inspirados de uma poetisa inspirada nascida em Alcobaça. JPS
Obrigada.
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