PRIMEIRO POEMA DO OUTONO
Mais uma vez é preciso
reaprender o outono –
todos nós regressamos ao teu
inesgotável rosto
Emergem do asfalto aquelas
inacreditáveis crianças
e tudo incorrigivelmente principia
Já na rua não se cruzam
olhos como armas
Recebe-nos de novo o coração
E sabe deus a minha humana mão
Rui Belo
Segundo um amigo me disse ontem - não confirmei -, o Outono iniciou-se, precisamente, às 22h30.
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