Hoje passei o dia na Biblioteca João Paulo II, a biblioteca da Universidade Católica. Depois de ter visto o livro que queria, fiz o que costumo fazer sempre que estou numa biblioteca. Tiro um livro aqui... outro acolá... e vou lendo e aprendendo. Assim saltou-me para as mãos um pequeno opúsculo acompanhado de um decreto de D. António, Cardeal Patriarca de Lisboa, assinado a 10 de Maio de 1981.
Transcrevo o decreto:
Elaborado o texto latino do Próprio do Patriarcado de Lisboa para a “Liturgia Horarum”, bem como a respectiva tradução portuguesa, foram ambos por Nós aprovados e enviados à Sagrada Congregação para os Sacramentos e o Culto Divino, a qual lhes concedeu a confirmação por decreto de 24 de Março de 1981 (Prot. CD 472/81).
Ordenamos que a mencionada tradução seja de imediato publicada, a fim de ser inserida, em apêndice, como texto oficial para este Patriarcado, na «Liturgia das Horas».
E a grande surpresa, para mim, surge agora:
Ofícios Próprios do Patriarcado de Lisboa
Janeiro, dia 22:
S. Vicente, Diácono e Mártir, Padroeiro principal do Patriarcado de Lisboa.
Fevereiro, dia 4:
S. João de Brito, Presbítero e Mártir, Padroeiro secundário da cidade de Lisboa.
Junho, dia 13:
Santo António de Lisboa, Presbítero e Doutor da Igreja, Padroeiro principal da cidade de Lisboa.
Outubro, dia 3:
Santos Veríssimo, Máxima e Júlia, Mártires (para a cidade de Lisboa).
Outubro, dia 13:
Dedicação da Basílica de nossa Senhora dos Mártires (para a cidade de Lisboa).
Outubro, dia 25:
Dedicação da Sé Patriarcal de Lisboa.
Outubro, dia 27:
Beato Gonçalo de Lagos, Presbítero.
Novembro, dia 6:
Beato Nuno de Santa Maria, Religioso, Padroeiro secundário do Patriarcado de Lisboa.
Fiquei assim a saber que havia dois Padroeiros para o Patriarcado de Lisboa – um dos quais, na época, ainda era beato –, e dois Padroeiros para a Cidade de Lisboa.
E confesso que neste momento nada sei sobre este Beato Gonçalo de Lagos.
cota: BUJII 264-13 PL-83
Mas já estou em busca deste livro para ficar a saber.
Desconhecia que o Patriarcado tivesse padroeiros, pricinpais e secundários.
ResponderEliminarM.
Sempre foi assim, há padroeiros das cidades e padroeiros das províncias eclesiásticas. Mas como nem toda a gente o sabe, por isso é que às vezes há confusão entre uns e outros.
ResponderEliminarAcho que o Prosimetron também devia ter padroeiros, um santo e outro laico. Sugestões?
Caro Jad: Nem de propósito, surgiu um leitor espanhol a pedir ajuda no teu post "São Vicente, padroeiro de Lisboa".
ResponderEliminarO nosso especialista em Santos... Muito se riria alguém...
ResponderEliminarM.