domingo, 20 de setembro de 2009
Quando os deuses jogam ténis algum pode ser morto!
Em Madrid, no Thyssen, existe um quadro de Giambattista Tiepolo que me veio à memória por causa de um comentário escrito, hoje, por um "Anónimo" [neste caso concreto anónima] ao comentar um post, neste blogue.
Trata-se do quadro que representa a "Morte de Jacinto", pintado em 1752-53.
A História conta-se em duas penadas. Segundo as lendas, Apolo amava Jacinto "mais do que aqui se pode escrever"... mas a beleza de Jacinto também apaixonara Zéfiro. Numa competição desportiva, quando Apolo atirou um disco este foi desviado pelo vento ciumento de Zéfiro e enviado contra a fronte de Jacinto, deixando-o mortalmente ferido. Do sangue que escorreu para a relva Apolo fez brotar uma flor como homenagem do seu amor!
Dizem que o conde Wilhelm von Lippe-Schaumburg (1724-1777) pediu uma representação moderna do mesmo tema. Tiepolo transformou o desporto em "jogo da Pela" ou de ténis como hoje diríamos. Existem jogadas que podem ferir de morte.
Outras podem ferir.. quem não se quer, sequer, magoar.
E mais uma vez utilizei o Diccionario da Fabula impresso em português, em Paris (Livraria de Garnier irmãos), nova edição, sem data [c.1887].
Vi este belo quadro e a história é triste e bela!
ResponderEliminarJacinto imortalizou-se tornando-se uma flor... Um lírio?, um jacinto parece que não é!
Os lírios são belos.
É um jacinto! Não um Narciso...
ResponderEliminarEstá representado junto do jogo.
Peço desculpa por ter interferido. Não devia ter comentado.
ResponderEliminarHá jogos que estão para lá da beleza de uma tela e, neste caso, a tela é um jogo!
Ana