Esta antologia não é recente, mas só agora me chegou aos olhos e é bem interessante. Trata-se da compilação de cerca de cinco centenas de " últimas palavras " proferidas desde a Antiguidade até aos nossos dias. Aqui ficam algumas das últimas palavras proferidas por moribundos célebres:
" Je m' en vais ou je m' en vas, l' une ou l' autre se dit ou se disent"
- Dominique Bouhours ( 1628-1702 ) , gramático...
" Je suis né sans savoir pourquoi, j' ai vécu sans savoir comment et je meurs sans savoir ni pourquoi ni comment! "
- Pierre Gassendi ( 1592-1655 ) , filósofo e matemático.
" Ah! Quel talent je vais avoir demain! On va enfin jouer ma musique! "
- Hector Berlioz ( 1803-1869 ) , compositor.
Mas a antologia também tem casos mais recentes. De entre eles, o criminoso norte-americano James W.Rodgers, que aquando da sua execução por pelotão de fuzilamento em 1962 ao ser-lhe perguntado qual era a sua última vontade, respondeu :
" Desejava ter um colete à prova de balas! "
- Le Dernier Mot, De Néron à Desproges, près de 500 façons de tirer sa révérence, anthologie présentée par Anne-France Hubau e Roger Lenglet, Librio, 2005.
Deve ser engraçado, embora eu desconfie destas "últimas" palavras.
ResponderEliminarSim, em termos de fiabilidade, há que atentar no caseiro exemplo de Sidónio Pais... Ou, o que não chegou a ser, o célebre caso do Artur Albarran, num telejornal, a descrever os últimos momentos de uma pobre coitada que foi executada em Singapura (?), quando a execução tinha sido adiada...
ResponderEliminarNo limite, se não é verdade, podia ser :)
Por acaso o Jad, em conversa, também se referiu às palavras que Augusto de Castro colocou na boca de Sidónio Pais.
ResponderEliminarFoi Augusto de Castro? Tinha ideia que tinha sido aquele Repórter X, Reinaldo Ferreira. Mas devo estar equivocado...
ResponderEliminarO Jad disse-me que foi Augusto de Castro, mas realmente é coisa mais ao gosto de Reinaldo Ferreira.
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