Quando à noite desfolho e trinco as rosas
É como se prendesse entre os meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes luminosas,
O vento bailador das Primaveras,
A doçura amarga de todas as esperas.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética Dia Do Mar, Lisboa: Edição Maria Andresen de sous Tavares, (5ª Edição), p. 17
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