A 61ª Feira do Livro de Frankfurt encerrou com a tradicional entrega do Prémio da Paz da Associação Alemã do Comércio Livreiro. A condecoração desta edição foi atribuída ao filólogo, ensaísta e romancista italiano Claudio Magris.
A convivência entre culturas diferentes é tema central da obra de Magris. Enquanto ensaísta e colunista do Corriere della Sera, Magris marcou e marca uma posição claramente a favor de uma política de imigração mais humana em Itália. Membro fundador da Associação Liberdade e Justiça, criada juntamente com Umberto Eco e outros intelectuais em 2002, tem vindo a observar criticamente a política de Berlusconi. As medidas recentes do governo de Roma, “histéricas e brutais” segundo o escritor, constituem barreiras novas, representativas de políticas na Europa e no resto do mundo que conduzem a uma terceira guerra mundial, cujas vítimas caem rapidamente em esquecimento.
Na qualidade de autor, Magris destacou-se pelo seu bestseller “Danúbio – Biografia de um rio” de 1988, uma reflexão literária e filosófica profunda em busca das origens da Europa Central.
A convivência entre culturas diferentes é tema central da obra de Magris. Enquanto ensaísta e colunista do Corriere della Sera, Magris marcou e marca uma posição claramente a favor de uma política de imigração mais humana em Itália. Membro fundador da Associação Liberdade e Justiça, criada juntamente com Umberto Eco e outros intelectuais em 2002, tem vindo a observar criticamente a política de Berlusconi. As medidas recentes do governo de Roma, “histéricas e brutais” segundo o escritor, constituem barreiras novas, representativas de políticas na Europa e no resto do mundo que conduzem a uma terceira guerra mundial, cujas vítimas caem rapidamente em esquecimento.
Na qualidade de autor, Magris destacou-se pelo seu bestseller “Danúbio – Biografia de um rio” de 1988, uma reflexão literária e filosófica profunda em busca das origens da Europa Central.
Magris, germanista de formação, vive em Trieste, conhecendo assim bem a afluência e convergência de línguas e culturas, provenientes da Itália, Áustria, Eslovénia e Croácia. Professor de Língua e Literatura Alemãs na universidade desta cidade, contribuiu significativamente para a tradução de obras literárias de Arthur Schnitzler e Georg Büchner para o italiano.
A convergência de culturas e de línguas num ser humano creio ser um factor de grande enriquecimento de espírito e de horizontes de compreensão. Cito apenas 3 nomes para o justificar : Obama,Brendel e Steiner. Cada um na sua área,abrem outros caminhos.E,enriquecem-nos a todos,na sua visão mais alargada da Humanidade.
ResponderEliminarAlberto Soares
Nunca li nada deste autor. Tenho que procurar. Obrigada.
ResponderEliminarVou ver se arranjo o Danúbio - Biografia de um rio.
ResponderEliminarParabéns a Magris! Adorei Danúbio e Breviário mediterrânico. Ainda há pouco tempo se falou nele e nestes dois livros no Prosimetron.
ResponderEliminarM.
Danúbio saiu (ou vai sair) numa colecção que a revista Sábado está a publicar.
ResponderEliminarM.
Bem atribuído. Parabéns ao júri e ao premiado.
ResponderEliminarQuanto ao primeiro comentário, concordo, excepto que conheço mal Brendel (só como pianista), mas lembrei-me de Barenboim.
Para Miss Tolstoi:
ResponderEliminarIndependentemente dos livros dele (sobre música,e poesia que me parece um pouco circunstancial),para ter uma ideia do pensamento de A.Brendel,sugiro-lhe no Youtube:"man & mask-I/VIII".
Concordo inteiramente consigo no que diz respeito a Barenboim.
Os melhores votos
Alberto Soares