segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Novidades - 77 : A Bíblia para todos

Foi lançada na semana passada esta versão da Bíblia perfeitamente inédita entre nós: sem divisão por capítulos e versículos e sem notas. Um texto corrido, como uma obra literária, e com uma componente visual mais alargada do que é habitual. E é fruto de uma tradução interconfessional, preparada pela Sociedade Bíblica de Portugal. A edição é da Temas e Debates e do Círculo de Leitores.
A propósito do lançamento da obra foi inaugurada uma exposição temática que está patente no Museu das Comunicações.

8 comentários:

  1. Estive a folheá-la e foi estranho: toda a vida habituado aos capítulos e versículos, parecia que estava perante outro livro. Gostei do aspecto gráfico.

    ResponderEliminar
  2. Atenção. Esta Bíblia não é a Bíblia Católica Apostólica Romana. Não é o texto da chamada Vulgata de S. Jerónimo. Esta Bíblia é quase tão "herética" para um Católico quanto o são alguns dos livros que se encontram, por aí, no Índex do séc. XXI. Esta Bíblia é a das Testemunhas de Jeová e dos Protestantes. Não sei como é que a Igreja condena os textos de Saramago e não adverte a sua população Católica e Apostólica. Será que quando os Católicos derem pelo erro a editora e as livrarias lhe devolvem o dinheiro.

    ResponderEliminar
  3. E Joseph Ratzinger sorriu ao ler este comentário.

    ResponderEliminar
  4. Resposta dada por Roma, depois de ter lido o comentário das 18:58, do dia 26 de Outubro:

    «Il presupposto fondamentale sul quale riposa la comprensione teologica della Bibbia è l’unità della Scrittura, ed a tale presupposto corrisponde come cammino metodologico l’analogia della fede, cioè la comprensione dei singoli testi a partire dall’insieme. Il testo conciliare aggiunge un’ulteriore indicazione metodologica. Essendo la Scrittura una cosa sola a partire dall’unico popolo di Dio, che ne è stato il portatore attraverso la storia, conseguentemente leggere la Scrittura come un’unità significa leggerla a partire dal Popolo di Dio, dalla Chiesa come dal suo luogo vitale e ritenere la fede della Chiesa come la vera chiave d’interpretazione. Se l’esegesi vuole essere anche teologia, deve riconoscere che la fede della Chiesa è quella forma di “sim-patia” senza la quale la Bibbia resta un libro sigillato: la Tradizione non chiude l’accesso alla Scrittura, ma piuttosto lo apre; d’altro canto, spetta alla Chiesa, nei suoi organismi istituzionali, la parola decisiva nell’interpretazione della Scrittura. È alla Chiesa, infatti, che è affidato l’ufficio di interpretare autenticamente la parola di Dio scritta e trasmessa, esercitando la sua autorità nel nome di Gesù Cristo.»

    Papa Bento XVI, Roma, 26 de Outubro de 2009

    ResponderEliminar
  5. A resposta remetia para uma nota em que se referênciava " Il testo conciliare aggiunge un’ulteriore indicazione metodologica".

    ResponderEliminar
  6. Obrigada, Jad, pelo aviso. Talvez, então, não compre, embora eu seja um pouco herética...
    Seria melhor fazerem uma edição que contivesse o que separa as várias religiões, embora com uma nota.
    Agora fazerem cortes!...

    ResponderEliminar