O Velho abutre é sábio e alisa as suas penas
A podridão lhe agrada e seus discursos
Têm o dom de tornar as almas mais pequenas
Sophia de Mello Breyner Andresen, in Mário Soares os poemas da minha vida, Lisboa: Público, 2005, p. 135
Agradecendo a ideia de A.S. achei por bem lembrar que este poema foi feito a pensar em António de Oliveira Salazar.
Penso que valeria a pena acrescentar que a figura que se retrata é António de Oliveira Salazar. Assim faz tudo mais sentido,sobretudo para quem ainda se lembra da sua voz de falsete,quando discursava. Aliás,a voz,nos políticos,é sempre muito importante.É bom lembrar...E,foi óptimo,a Ana ter-se lembrado deste poema. E da Sophia,uma das vozes maiores da nossa poesia do sec.XX.
ResponderEliminarObrigado,
Alberto Soares.
Tem razão. Poderia ter colocado que era António Salazar o visado. Ainda era novinha quando desapareceu esta figura mas lembro-me bem da sua voz de falsete e jesuítica (em sentido figurativo).
ResponderEliminarTambém partilho o gosto por Sophia de Mello Breyner.
A.S.
ResponderEliminarObrigada.
Ana
Lembrei-me DELE quando, há dias, assisti a uma comunicação na televisão que chispava ódio.
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