Coisas do Céu foi uma ideia que tirei do livro de José Saramago "No céu também se sorria muito...". Resolvi procurar na poesia ou na prosa coisas do céu. Encontrei o poema Céu de Carlos Oliveira.
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Turner, pormenor do céu de Pescador no mar, 1796
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Óleo sobre tela, 142,5 x 105 cm, Tate Gallery, Londres Céu
O céu não existe.
Simples distância nua
onde o rumor da terra se reflecte
como o eco dum grito,
deves chamar angústia à lua
e a cada estrela um coração aflito.
Se acaso for o rastro
dalgum cometa errando
no esplendor de tanta solidão,
é o meu desespero.
Lembra-te de tudo o que mais quero
e não lhe chames astro
Carlos Oliveira, "Trabalho Poético" in Poemário da Assírio & Alvim, 2009.
Com esta série de certeza que vai ganhar...o Céu! :)
ResponderEliminarPelos vistos, Saramago tem uma nova leitora: la donna e mobile...
ResponderEliminarSorriso. Luís não quer colocar o seu céu?
ResponderEliminarIsto é, a ideia que faz do céu...ou o que lhe faz surgerir este título, o Luís e todos os prosimetronistas se quiserem usar o mote.
Quanto ao céu, acho que é difícil de alcançar...:)
Respondendo ao anónimo:
Já li outros livros de Saramago, por isso, não tem uma nova leitora. Não sou grande apreciadora mas gostei de "Caim" e de mais dois livros que li do autor.