O Jad já aflorou esta manhã a velha tradição do Pão-por-Deus, praticada neste Dia 1 de Novembro. Nos Açores, como se pode ver no vídeo infra, ainda é praticada, e o mesmo acontece em algumas regiões do Brasil. Ainda se manterá no Portugal continental? A mim ainda ninguém me bateu à porta.
E aqui fica uma das quadras tradicionais, esta associada a quem dava, por que havia outras para os menos generosos... :
Esta casa cheira a broa
Aqui mora gente boa
Esta casa cheira a vinho
Aqui mora algum santinho
Ontem, pela primeira vez, não bateram à porta. Talvez tenham crescido e por isso já não o fazem. Abasteci-me de caramelos, rebuçados e afins...
ResponderEliminarCantavam sempre a quadra que colocou.
Ana
Embora nos subúrbios e no interior do País ainda ocorra, creio que a tradição está a morrer.
ResponderEliminarMas faço, deste facto, um juízo positivo. Seria uma forma dissimulada, dos pobres,através das crianças/filhos terem um dia mais "farto" que o normal.
Era talvez o Portugal salazarento e beato,pobrete e alegrete,que assim alegrava a alma dos ricos e a
fome dos pobres.
Alberto,
ResponderEliminarAchei graça ao seu comentário. Pode crer que quem batia à porta não eram pobres.
Ana
Acredito e,se calhar,o meu raciocínio estava errado.
ResponderEliminarTalvez tivesse sido assim noutros tempos, mas creio que recentemente o que se pede e o que dá tem mais a ver realmente com chocolates, chupas e outras guloseimas.
ResponderEliminarVivo numa aldeia perto de Torres Vedras e hoje as guloseimas não chegaram para as crianças todas que vieram bater à porta - para o ano que vem temos de nos abastecer com mais. Acho é que não dizem essa rima, apenas gritam: «Pão por Deus!». Na creche onde anda o meu filho fazem broas. Como vivi em Lisboa até há seis anos, acho esta tradição uma descoberta fascinante. Os miúdos andam com uns sacos de pano a pedir porta a porta. Hoje vi uns bem carregados...
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