segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PENSAMENTO DO DIA

Epicuro, busto em mármore. Cópia romana de um original grego. British Museum, Londres.

O sábio, assim como não procura os alimentos mais abundantes e sim os melhores para o seu corpo, também em relação ao tempo aprecia não o mais longo, mas o mais doce.

Quando actualmente os cientistas nos falam das possibilidades de aumento da longevidade humana, mas sem nos garantirem a vitalidade a acompanhar tal longevidade, duvido seriamente da bondade de tal "progresso científico". Acenam-nos com a possibilidade de vivermos até aos 110-120 anos num futuro próximo, mas para quê? Mais anos para recordarmos o "tempo mais doce" de que fala Epicuro?

5 comentários:

  1. Nem todos podemos ser Manoel de Oliveira, Fernando Vale, etc.,...

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  2. Gostei das suas palavras acerca do pensamento.
    Quero viver enquanto estiver saudável e lúcida, para quê viver se estivermos limitados?

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  3. O pior é que quando estamos limitados não temos consciência (ou melhor, a consciência de hoje) e julgamos que estamos óptimos e continuamos a viver e a ser dependentes dos outros!!! Todos os que estão nessas circunstâncias disseram o mesmo antes de lá estarem!

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  4. Bom, se assim for, do mal o menos. Pior é a lucidez encerrada na mais completa imobilidade e incapacidade de expressão.

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