Heureux qui comme Ulysse a fait un long voyage.
- Du Bellay
Esta frase do poeta francês Du Bellay ( 1525-1560 ) "persegue-me" há vários dias desde que a li num livrito que comprei recentemente, 100 Héros de la littérature. Apesar de apreciar as idas mais ou menos curtas a Paris, Londres, Roma, Nova Iorque e mesmo Madrid, ou destinos mais exóticos de praia e/ou cultura ( Riviera Maia, Brasil Colonial, etc etc ), a verdade é que às vezes anseio por uma viagem longa, não no sentido da duração da própria viagem ( Portugal-Austrália por ex. ), mas antes a ideia de um percurso longo, uma travessia. Não tem que ter a dureza ou a perigosidade actual do Gobi ou da Rota da Seda, mas tem de implicar um corte com as rotinas habituais e com os confortos, pelo menos alguns, da vida moderna. Aquelas viagens sobre as quais todos já lemos, de verdadeira exploração do que para nós é desconhecido, tanto do que está fora como de aquilo que constitui o nosso eu mais profundo.
Há umas viagens que gostava de fazer: a da Rota da Seda, no Trans-Siberiano; e Paris-Istambul, no Expresso do Oriente.
ResponderEliminarA China não me atrai, mas já fazer o Shangri-La Express (Pequim-Hong Kong), sim. Fazer o cruzeiro das Três Gargantas...
E também à Austrália, e talvez ao Canadá. Mas com tempo para poder passear nesses países.
M.
Luís,
ResponderEliminarA viagem que se propõe fazer ou que gostaria de fazer, é uma viagem que faz parte dos meus projectos futuros:
- Romper com as rotinas;
- Procurar o desconhecido;
Em suma, desafiar a nossa capacidade de adaptação a tudo que nos rodeia.