Quem esteve atento às notícias nos últimos dias, deve ter tomado conhecimento da descoberta de restos da nau portuguesa Rainha dos Anjos que naufragou a 17 de Julho de 1722 em frente à baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, proveniente da China e carregada com 136 peças de valiosa porcelana da Dinastia Qing oferecidas pelo Imperador Kangxi ao Rei de Portugal.
Achei curioso que ainda não se encontrou sequer uma peça de porcelana e já se debate furiosamente na blogosfera e não só, sobre o destino a dar à preciosa carga avaliada em cerca de 670 milhões de euros... Do lado português, há muitas vozes a defender que sigamos o exemplo de Espanha que tem reclamado a propriedade de todas as cargas de navios seus encontrados no Mar das Caraíbas...
Qual tesouro? ;)
ResponderEliminarDe acordo com uma certidão da Alfândega de Lisboa, datada de 6 de Julho de 1726, a Coroa portuguesa delegou em Jorge Mainarde (Georges Maynard?) o salvamento dos restos da nau, salvamento este que decorreu entre 20 de Julho de 1772 e 24 de Junho de 1724
E salvaram tudo? Se se trata da mesma embarcação, estou espantado com as habilidades de quem salvou em tal época, proeza consideravelmente mais difícil do que hoje.
ResponderEliminarConfesso que não averiguei a notícia, mas espanta-me que de ambos os lados do Atlântico toda a gente tenha embadeirado em arco.
"embandeirado".
ResponderEliminarQuase tudo. Naquele tempo não se brincava com fazenda perdida no mar. Aliás, há um bom livro sobre o assunto nos escaparates:
ResponderEliminarhttp://www.teiaportuguesa.com/lusografo/pescadenaufragios.htm