Confesso a minha ignorância: Não conhecia ou pelo menos não me lembro deste quadro de La Tour ( 1593-1652 ), embora o mesmo até esteja no Louvre. Li há dias sobre ele e procurei-o na Internet. Hoje, ao procurar na Wikipédia uma reprodução aqui para o blogue, nova surpresa: Existe uma versão mais antiga, em que o tricheur ( o batoteiro ) tem escondido um ás de paus e não o de ouros como no quadro do Louvre :
E há mais diferenças entre as duas telas do que os naipes do baralho...
Também não me lembro de o ter visto. Interessa-me imenso e é lindo.
ResponderEliminarM.
Além de que as cores de algumas roupas são diferentes. Muito interessante!
ResponderEliminarM.
Este pintor era uma das obsessões
ResponderEliminarde René Char,sobretudo pelo "tratamento" da luz,no entanto
muito ao contrário de Rembrandt...
Creio que Char tem um poema sobre
um quadro em que o artista pintou um interior com uma rapariga parcamente iluminada pela luz de uma vela.
Alberto Soares
O turbante da criada,o traje do batoteiro... E há mais!
ResponderEliminarLuís, tinha ficado muito bem no Quotidiano.
ResponderEliminar:) :)
Vou procurar o poema de René Char, poeta de que gosto muito.
Bom dia a todos!
ResponderEliminarBonjour avec La Tour!
ResponderEliminarE o dinheiro das apostas é também diferente nas duas telas. Há ainda mais pormenores que deixo aos outros prosimetronistas se estiverem para aí virados.
Por acaso conhecia uma das versões. Como sabem sou apaixonado por quadros com jogos e tenho muitos na memória e outros em livros. Mas já não sei qual das versões conhecia. Julgo que a Americana.
ResponderEliminarMuito interessante esta "moda" que havia de alguns pintores fazerem vários quadros iguais ou quase iguais. Outro exemplo: Caravaggio, aqui muito falado...
ResponderEliminarNão só os pintores,Miss Tolstoi,também os romancistas...
ResponderEliminarCamilo é um bom exemplo...
Mas nem todos são geniais.
Alberto Soares
É verdade, Alberto Soares.
ResponderEliminarMas só os geniais (ou as aproximações) chegam até nós. Os outros são aqueles casos que têm muita fama em vida e, passados uns anos, ninguém sabe quem foram.
E nos romancistas também temos casos em que, apesar de o romance não ser o mesmo, nem sequer o mesmo tema, parece que estamos sempre a ler o mesmo livro.
Palavras de sabedoria,Miss Tolstoi.
ResponderEliminarAlberto Soares