segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Uma homenagem merecida

A Cinemateca de Berlim dedica, desde sábado passado, uma exposição a Romy Schneider sob o título “Romy Schneider: Wien – Berlin – Paris”. A homenagem acompanha a evolução da actriz, quer sob o ponto de vista profissional, quer na óptica pessoal, desde os anos 50 até ao falecimento em 1982. Fotografias nunca publicadas do espólio particular de Romy, facultadas pela filha Sarah Biasini, juntam-se ao material pertencente à própria Cinemateca e a documentos disponibilizados por realizadores e artistas com que Schneider trabalhou ao longo da sua carreira.

A exposição é composta de cinco secções: a primeira, intitulada “Tochter” (filha), centra-se na influência exercida pela mãe, Magda Schneider. Segue-se “Aufbruch” (partida), ou seja, a partida de Schneider para França nos anos 60, após ter conhecido Alain Delon com quem contracena em palco sob a direcção de Visconti. Em Paris, torna-se francesa com o "apoio" estilístico de Coco Chanel. A terceira secção, "Weltstar" (estrela internacional) analisa o apogeu profissional, coroado de vários Césars.Zerstörung" (destruição) recorda uma vida marcada pelo alcoolismo e consumo excessivo de comprimidos durante a segunda metade dos anos 70. A viagem termina com “Mythos" (mito) que mistifica e desmistifica o sucesso em torno da trilogia “Sissi” entre 1955 e 1957.

Pensar que já tudo foi desvendado sobre Romy será um equívoco. A Cinemateca de Berlim prová-lo-á até 30 de Maio de 2010.


Imagens: Romy Schneider por F. C. Gundlach e Heinz Köster no início dos anos 60

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