Piermatteo d’Amelia (1450 – 1506), pintor renascentista da Úmbria, continua praticamente desconhecido do vasto público. 40 quadros, expostos na cidade de Terni, pretendem divulgar a obra de Piermatteo que, durante a segunda metade do século XV, criou um estilo particular ao associar o naturalismo de Filippo Lippi, seu mestre, ao vigor plástico de Verrocchio com quem trabalhou ao longo da sua vida. A Piermatteo deve-se a decoração original do tecto da Capela Sistina, representando estrelas douradas sobre um fundo azul, antes de ser repintada por Miguel Ângelo sob Júlio II a partir de 1508.
- Até 2 de Maio, no CAOS (Centro per le Arti ex Opificio Siri), Terni(Úmbria) ;
imagem: La Madonna col Bambino
A cidade de Nápoles lançou no passado dia 12 de Dezembro um projecto ambicioso, ao iniciar uma exposição, intitulada “Il Ritorno al Barroco: Da Caravaggio a Vanvitelli”. 350 obras barrocas (quadros, esculturas, jóias, etc.) encontram-se em seis locais diferentes, entre eles, o Palazzo Reale, a Cartuxa de S. Martinho e o Museo di Capodimonte que acolhe obras de pintura sacra e profana de artistas do período pós-Caravaggio, tais como, Mattia Preti, Luca Giordano e Josep de Ribera - um percurso fantástico imperdível pela história de arte barroca.
- Até 11 de Abril. Imagem: La flagellazione di Cristo, Caravaggio, 1607
A obra de Emilio Longoni (1859 – 1932) está no centro de uma exposição temporária na Galleria d’Arte Moderna de Milão.
Parte da pintura de Longoni que inclui naturezas mortas, retratos e paisagens, tematiza aspectos político-sociais, manifestos por exemplo no célebre quadro “L’oratore dello sciopero” de 1890 em que a multidão é incentivada a aderir a uma greve (sciopero).
- Até 31 de Janeiro
Todas apetecíveis, mas há uma que não quero perder, em Roma, este ano.
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