Uma amiga enviou-me esta caixa de uns deliciosos bolinhos de suspiro de amêndoa. Claro que já não está assim, até porque a tampa tinha uma advertência, que podem ler.
Como vêem, não vos posso guardar nenhum.
Como vêem, não vos posso guardar nenhum.
Em França chamam-se macarons.
«A origem deste bolo é muito antiga. A receita teria vindo [para França] de Itália, mais particularmente de Veneza, durante a Renascença (a palavra deriva do italiano maccherone - macarone, em veneziano - "massa fina", donde deriva também macarrão). Certos autores fazem remontar a antiguidade dos macarons de Cormery, de fabrico monástico, a 791 e a lenda afirma terem a forma de "umbigos de frade". Numerosas cidades de França adoptaram o macaron como especialidade; citemos os de Montmorillon (em pequenas coroas, vendidos sobre o papel em que vão ao forno), s de Niort (com angélica), os de Reims, de Pau, de Amien, de Melun e, sobretudo, de Nancy. Estes últimos eram bastante famosos no século XVII, sendo fabricados pelas carmelitas, que aplicavam à letra o preceito de Santa Teresa de Ávila: "As amêndoas são boas para as raparigas que não comem carne." Durante a Revolução, duas religiosas que se refugiaram em casa de um habitante da cidade especializaram-se no fabrico de macarons e começaram a vendê-los. Tornaram-se célebres com o nome de "irmãs macarons", nome que serviu para baptizar a rua onde elas trabalhavam e onde continuou a proceder-se ao fabrico destes bolos.» (Larousse gastronómico. Lisboa: Círculo de Leitores, 1990, vol. 2, p. 238)
Serão da Sprüngli, da Bahnofstrasse, em...?
ResponderEliminarJá me está a crescer água na boca...
Bahnofstrasse há em muitas cidades. Mas acho que sim, acertou, é da Sprüngli.
ResponderEliminarE veio também uma caixa de trufas da Lindt.
São de Zurich, na Suiça, da Sprüngli.
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