terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ma nuit chez Maud


Éric Rohmer morreu ontem. Ma nuit chez Maud foi o primeiro filme dele que vi. Na época, adorei-o. Teve uma fase de filmes chatinhos (desculpem-me!), mas ultimamente comecei a ver novamente os seus filmes: O Agente Triplo, A Inglesa e o Duque e os seus Contos das Quatro Estações.
O último, Os Amores de Astrée e Celadon, não cheguei a ver. Espero fazê-lo em breve.
«Sob a sua aparente ligeireza, ele colocava nos seus filmes um rigor que o coloca entre os grandes cineastas da história», afirmou hoje o director do Festival de Cannes, Thierry Frémaux.
A palavra é importantíssima nos seus filmes, foi o que me atraiu no primeiro filme que vi de Rohmer.
Espero que mais alguém do blogue fale de Rohmer. Este post foi apenas para assinalar a sua morte.

7 comentários:

  1. Numa época de asfixiante monopólio
    americano em que a acção, os efeitos e o sucesso de bilheteira são quase tudo,(com poucas,embora honrosas, excepções)faz falta a límpida palavra europeia de Rohmer.
    Para compensar, para nos dizer que há "outros mundos".

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  2. Soube pelo Prosimetron. Também não vi o Astrée e Celadon, mas já há em dvd.
    Os mais antigos vi-os na Cinemateca, os mais recentes, alguns, no cinema.
    Citando um poeta: "Faz falta a límpida palavra europeia de Rohmer."

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  3. Como o Luís sabe não sou amante de DVDs. Fico assim à espera que Os Amores de Astrée e Celadon, de que vi o trailer, passe na Cinemateca - de certeza que vão dedicar um ciclo a Rohmer.

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  4. Também foi o primeiro filme de Rohmer que vi.
    Detestei "O Raio Verde". Acho que em tempos já se falou de Rohmer neste blogue.

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  5. Algum dos cinéfilos sabe o que é feito de Jean-Louis Trintignant? Espero que não tenha morrido.

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  6. Não, fez 80 anos em 11 de Dezembro.
    Fui-me certificar antes.

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