A propósito de cemitérios e espaços de memória, nos dias em que estive em São Petersburgo muitas vezes passei, até por ficar entre o meu hotel e a Avenida Nevsky, nesta rua e diante desta casa. Em nenhuma ocasião deixei de olhar, reverente, para o último andar, onde morreu ou se matou Piotr Ilitch Tchaikovsky, dias após a estreia, da sua 6.ª sinfonia.
Talvez por isso não tenha dado, face ao de outros monstros sagrados da música russa, similar importância ao seu túmulo, que nem sequer fotografei. Afinal, tem muito mais interesse tentar sentir o mesmo espaço que foi vivido pelo de cujus...
Fiz questão foi de visitar uma loja de música clássica que funciona no 1.º andar desta casa e comprar alguns discos do próprio.
Como também de ir ouvir “qualquer coisa que fosse” (no caso, uma bela interpretação da 5.ª de Beethoven) ao salão onde se estreou a Patética (ou, no meio do cerco, a Sinfonia Leninegrado, de Shostakovich que dá agora nome ao espaço). Reparem nas janelas por cima do palco. Eram 22h, mas de um dia de Junho.
Convidado a suicidar-se...
ResponderEliminarVisitar casas de escritores e músicos é um dos meus desportos favoritos. Lá fui ver as casas de Pushkin e de Dostoievski.
ResponderEliminarE um café-restaurante - Literaturnaya Cafe - que fica na Nevsky Prospekt, onde eles tomavam café? Eles e outros. Visitaram?
ResponderEliminarTambém gosto de visitar as casas de músicos, escritores e, mais ainda, pintores.
ResponderEliminarNão conheço nada do que mostrou. Obrigada.
Claro que visitei. Tomei lá café num dia e jantei noutro.
ResponderEliminarM.
Adoro cafés.
ResponderEliminarM.
Sou da última geração de cafés.
ResponderEliminarM.
Sim, se me não falha a memória no próprio dia do concerto na sala da Filarmónica de SP.
ResponderEliminarTambém adoro cafés. Aliás, em Coimbra há muito o culto de ir ao café.
ResponderEliminarEstuda-se no café, lê-se e escreve-se no café, ou aprecia-se a "bica" e olha-se pela janela.