sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Novidades - 115 : Ser mulher é...

(...) Comme Beauvoir, je considère que ce qui nous unit aux hommes est plus important que ce qui nous sépare. Je suis dans ce féminisme très culturaliste qui est aujourd'hui en guerre avec le féminisme maternaliste, qui me semble marquer un véritable retour en arrière.

Este novo livro da reputada historiadora e filósofa Elizabeth Badinter, que estava por todo o lado em Paris ( o livro, não a senhora ), debruça-se sobre a velha questão que dá parte do título a este post: Ser mulher é o quê? É ser mãe acima de tudo? Não há dúvidas, parece-me, que as últimas décadas viram o "regresso em força" da maternidade como o destino feminino por excelência, e é essa revalorização da maternidade, que vemos nas suas mais variadas facetas- autoficção, publicidade, literatura de ajuda etc- que é interrogado por Badinter. A maternidade esgota o feminino? É a suprema realização da mulher?

- Le conflit, la femme et la mère, Elizabeth Badinter, Flammarion, 256p, €18, Jan.2010

2 comentários:

  1. Penso que a Humanidade avança, recua e retém (um pouco "à Hegel").Quem diria que,depois do holocausto,iria passar-se o que se passou na ex-Jugoslávia? Isto para só falar da Europa. Acho que,neste momento,estamos de novo numa "Idade das trevas"(ignorância,deslumbramento pelo irracional["Código da Vinci",interesse pela astrologia- e contra mim falo]; e,sobretudo,num processo de infantilização do ser humano,levado a cabo por políticos e ideólogos (por ex.:Daniel Sampaio),e de desresponsabilização geral. Oxalá volte um neo-iluminismo, e depressa!...

    ResponderEliminar
  2. Concordo, sobretudo com "processo de infantilização do ser humano...".:)

    ResponderEliminar