Este novo livro da reputada historiadora e filósofa Elizabeth Badinter, que estava por todo o lado em Paris ( o livro, não a senhora ), debruça-se sobre a velha questão que dá parte do título a este post: Ser mulher é o quê? É ser mãe acima de tudo? Não há dúvidas, parece-me, que as últimas décadas viram o "regresso em força" da maternidade como o destino feminino por excelência, e é essa revalorização da maternidade, que vemos nas suas mais variadas facetas- autoficção, publicidade, literatura de ajuda etc- que é interrogado por Badinter. A maternidade esgota o feminino? É a suprema realização da mulher?
- Le conflit, la femme et la mère, Elizabeth Badinter, Flammarion, 256p, €18, Jan.2010
Penso que a Humanidade avança, recua e retém (um pouco "à Hegel").Quem diria que,depois do holocausto,iria passar-se o que se passou na ex-Jugoslávia? Isto para só falar da Europa. Acho que,neste momento,estamos de novo numa "Idade das trevas"(ignorância,deslumbramento pelo irracional["Código da Vinci",interesse pela astrologia- e contra mim falo]; e,sobretudo,num processo de infantilização do ser humano,levado a cabo por políticos e ideólogos (por ex.:Daniel Sampaio),e de desresponsabilização geral. Oxalá volte um neo-iluminismo, e depressa!...
ResponderEliminarConcordo, sobretudo com "processo de infantilização do ser humano...".:)
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