Olhando para este quadro de Botticelli, Alberto Soares escreveu um verso maravilhoso:
Não acordes a alma de quem dorme
sua contradição por um só rosto.
(Equilíbrio, Lisboa, Caminho, 1988, p. 59)
E este quadro e a sua temática podem levar a tanto, tanto lado... lembrei-me de imediato da gravura, também quinhentista, de Marte e Vénus, aberta e gravada por Agostino Carracci. Mas neste caso já com um Marte bem vivo...
E assim vimos o quadro na totalidade...
ResponderEliminarEstes dois versos são lindos, já o disse anteriormente.
A simbiose é linda.
ResponderEliminarCom olhares abrutalhados.
ResponderEliminarCom olhares abrutalhados.
ResponderEliminarNão posso deixar de referir a "gaguez furiosa"(Jorge de Lima) e nervosa do ilustre anónimo.
ResponderEliminarPara JAD, MR e Ana: obrigado.
Penso que é um dos quadros mais sugestivos e irradiantes de Boticelli, na sua beleza clássica e tranquila. Pelo menos para quem não tem os sentidos embotados ou,severamente,abrutalhados.