segunda-feira, 5 de abril de 2010

Até onde um filme nos pode levar...

...Fui ver Single Man - Um Homem singular, filme de Tom Ford aqui falado por Luis Barata e MR. Uma das cenas que mais me impressionou passou-se à noite num banho nocturno que para mim significou: o desprender-se da vida, cortar o cordão, o regresso às origens... Esta cena levou-me até este poema de Aldous Huxley, escritor e poeta citado no filme pelo Professor George Falconer, o homem singular.

Aldous Huxley

Carpe Noctem

There is no future, there is no more past
No roots nor fruits, but momentary flowers,
Lie still, only lie still and night will last
Silent and dark, not for a space of hours,
But everlastingly. Let me forget
All but your perfume, every night but this.
The shame, the fruitless weeping, the regret.
Only lie still: this faint and quiet bliss

Shall flower upon the brink of sleep and spread
Till there is nothing left but you and I
Clasped in a timeless silence. But like one
Who, doomed to die, at morning will be dead,
I know, though night seem dateless, that the sky
must brighten soon before tomorrow's sun.

Retirado daqui

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