O homem constrói casas porque está vivo, mas escreve livros porque sabe que é mortal.Vive em sociedade porque é gregário, mas lê porque se sente só. A leitura constitui para ele uma companhia que não ocupa o lugar de nenhuma outra, mas que nenhuma outra poderia substituir. Não lhe oferece nenhuma explicação definitiva acerca do seu destino, mas tece uma apertada rede de conivências entre a vida e ele. Ínfimas e secretas conivências que falam da paradoxal alegria de viver, mesmo quando referem o trágico absurdo da vida. Por isso as razões que temos para ler são tão estranhas como as que temos para viver.- Daniel Pennac, Como Um Romance (trad. de Francisco Paiva Boléo ), Asa.
Este texto é uma maravilha.
ResponderEliminarEste Pennac parece que desapareceu...
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