terça-feira, 27 de abril de 2010

Leituras no Metro - 14


Foto de João H. Goulart, 1971
Lisboa, Arq. Fot. CML, PT/AMLSB/AF/JHG/S02762

«Neste desenrolar de imagens guardadas na memória, sem o rigor do pormenor documental, não quero deixar de evocar o antigo Campo Grande, ligado ao Campo Pequeno por uma espécie de talude sobre o qual já circulava o comboio. [...]
«Por essa altura do meu regresso "ao saudoso lar" de que fala Guerra Junqueiro, também quis ser ciclista. Ia com alguma amiga para o lado do Campo Grande, onde por muitos anos se iam degradando as instalações dos produtos de beleza "Benamor". Encostados aos muros da "Benamor" as bicicletas aguardavam os ciclistas improvisados que pagavam o aluguer. Por mim, o que consegui foi arranhões nas pernas e alguns trambolhões. Andar de bicicleta não era comigo.»
Manuela de Azevedo
In: Memória de uma mulher de letras. Porto: Afrontamento, 2010, p. 62

4 comentários:

  1. memórias... memórias... Uma delas era da casa que alugava bicicletas. Já não estas... mas outras junto de onde agora é a entrada para o Horto do Campo Grande.

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  2. Para mim, as bicicletas estão associadas à Póvoa de Varzim, antes de ter as minhas (2, em sequencia ao tamanho e idade). Mas também dei um monumental trambolhão na cidade-berço ao querer fazer uma curva apertada, e no último momento. Aventuras...

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  3. Jad,
    Acho que este estaminé estava em frente dessa loja (?) e pertencia à mesma. Era uma daquelas lojas que expunham o material na rua.
    Ainda há um caso destes na Av. na Igreja. De manhã para entrarem dentro da loja, começam por colocar o material na rua...

    APS,
    Eu também dei um valente trambolhão. Muito esperta, travei a roda da frente e a bicicleta empinou-se de uma maneira...

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  4. Também sou da geração que aprendeu a andar de patins no Campo Grande. E, também, ainda andei de triciclo no Campo Grande.

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