sexta-feira, 21 de maio de 2010

Alfenim

Alfenim.

Pombinha do Espírito Santo.

Doce de Angra do Heroísmo (Açores). Açúcar, vinagre e água. Foi o lanche de hoje.

2 comentários:

  1. Aprecio, imenso, o trabalho em Alfenim.
    Confesso que nunca tentei imitar semelhante façanha. Espero que o sabor não desmereceu o aspecto lindíssimo.

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  2. Bela pomba do Espírito Santo!
    Imagino que deves ter gostado, com essa predilecção pelos doces árabes…
    «O alfenim trata-se de uma espécie de doçaria regional açoriana, de confecção simples, pois se compõe tão-somente de uma massa de açúcar com água. A palavra “alfenim” vem do árabe al-fenil, que significa aquilo que é branco, alvo. Segundo Câmara Cascudo, o alfenim era uma das gulodices orientais popularíssimas em Portugal, nos fins do século XVI, aparecendo citado em obras de Gil Vicente e de Jorge Ferreira de Vasconcelos, veio para os Açores, como é fácil de concluir, com os primeiros elementos mouriscos que se fixaram, sendo a sua divulgação facilitada com a produção do açúcar de cana, aqui verificada ate aos fins do século XVI. Com o decorrer dos tempos, a doçaria conventual ter-se-ia apropriado do alfenim, que com a massa se fazem várias figuras. O alfenim ainda hoje é muito frequente e apreciado nas ilhas do grupo central dos Açores, sobretudo na ilha Terceira.» (Francisco Carreiro da Costa, cit. in Maria Odette Cortes Valente – Cozinha de Portugal: Madeira e Açores. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, p. 141)
    Cá está!
    HMJ, também nunca fiz, até porque não sou apreciadora destas camadas de açúcar, além de que a arte para a escultura não é muita. Para mim, são lindos de ver, mas não de comer.

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