sábado, 15 de maio de 2010

...Aroma do lilás!


"Entre a falsa alegria e o esquecimento
Virginal, entre o fumo do inebriamento.
Regressa o doce e triste aroma do lilás".

Henri de Régnier
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"Como é que esta água fresca de recordações pôde jorrar uma vez mais na minha alma impura de hoje sem se sujar? Que virtude possui aquele odor matinal dos lilases para assim atravessar tantos vapores fétidos sem com eles se misturar ou debilitar?"
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Marcel Proust (p.93)
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Marcel Proust, Os Prazeres e os Dias, Lisboa:Editora Estampa, 2010 (2ª edição), p. 90-93


Jeff Buckley - Lilac Wine

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