Tinha um cravo no meu balcão;
xxxxxveio um rapaz e pediu-mo:
xxxxx- mãe, dou-lho ou não?
Sentada, bordava um lenço de mão;
xxxxxveio um rapaz e pediu-mo:
xxxxx- mãe, dou-lho ou não?
Dei um cravo e dei um lenço,
xxxxxsó não dei o coração;
xxxxxmas se o rapaz mo pedir:
xxxxx- mãe, dou-lho ou não?
Eugénio de Andrade
Linda!
ResponderEliminarNão me lembrava deste poema do Eugénio de Andrade. Encontrei-o na antologia de Albano Martins, A mãe na poesia portuguesa (Porto: Público, 2006).
ResponderEliminarEste poema é também muito bonito, prima pela imagem da mãe...prima pelo que não foi dito. :)
ResponderEliminarO pior, ou o melhor, é que o coração por vezes não pensa...
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