Hoje ofereceram-me O Corvo, poema magnífico do Edgar Allan Poe, e, embora, já tenha umas três edições deste poema, esta edição é a mais bela de todas. As ilustrações são de Gustave Doré realizadas num período de profunda depressão que terminaria com a sua morte prematura. O facto de ser o último trabalho de Doré é para mim também especial. Obrigada!
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Desenho de Gustave Doré, gravador: H.Claudius
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Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
Osom de alguém que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isso e nada mais."
x ((...) 1ª estrofe
Desenho de Gustave Doré, gravador: R. A. Muller
Retirada da Wikipedia
Edgar Allan Poe, O Corvo (ed. trilingue português/inglês/espanhol; trad. Fernando Pessoa), Póvoa de Varzim: Editor Manuel Caldas, 2009, p. 8, 15 e 19
Poe é muito "cá de casa".
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