quarta-feira, 12 de maio de 2010

Papa evoca Centenário da República


Por favor, não sejam mais papistas que o Papa!

Bento XVI evocou as comemorações do Centenário da República portuguesa no primeiro discurso que proferiu em território nacional, ainda no Aeroporto de Lisboa, sublinhando a importância da colaboração entre Igreja e Estado.

«A viragem republicana, operada há cem anos, abriu na distinção entre a Igreja e o Estado, um espaço novo de liberdade para a Igreja», disse o papa.

«Só agora me foi possível aceder aos amáveis convites do senhor Presidente e dos meus irmãos bispos para visitar esta amada e antiga Nação, que comemora no corrente ano um século da proclamação da República», disse Bento XVI, após agradecer o acolhimento recebido no aeroporto de Figo Maduro.

Pode conferir aqui.

8 comentários:

  1. "Não sejam mais papistas que o Papa!" Nunca este dito foi aplicado com tanta propriedade!... :)

    ResponderEliminar
  2. Mas esqueci-me de dizer que como estive ausente desta visita, física e virtualmente, não sabia deste discurso do Papa.

    ResponderEliminar
  3. Jad,
    Ninguém quer ser mais papista que o Papa, pelo menos no que me diz respeito a mim.
    O meu post acerca da visita do Papa teve como objectivo levar a pensar na longa duração que tem a nossa história nas relações Estado e Igreja.
    Não é, nem foi minha intenção tomar partido algum.
    Julgo que José Sócrates tem revelado a necessidade das boas relações com a Igreja que têm peso secular. :)

    Depois num país livre e democrático podemos dar a nossa opinião, não acha?

    ResponderEliminar
  4. Talvez JAD não tenha querido perceber que o Papa se referiu, nesta evocação do centenário da República, à questão da separação da Igreja do Estado que, de facto libertou a Igreja.E que poderia também ter acontecido na Monarquia Constitucional, com a evolução política que outras monarquias tiveram. Mas poderia também ter referido - o que não faria por delicadeza diplomática-as perseguições à Igreja que um hstoriador como o JAD não pode ignorar, nem a tentativa de Salazar,chefe do governo ditatorial da II República,para subordinar a Igreja ao seu Estado republicano totalitário, o que em parte conseguiu pela memória do que aconteceu na I República.
    Pior que o cego que não vê é o que não quer ver. Quem parece mais papista que o Papa é quem escreve levianamente estes posts.

    ResponderEliminar
  5. Não utilizei nunca o nosso blogue para fazer propaganda das muitas das minhas convicções.
    E não separei as palavras do Papa do seu contexto, aliás o Papa não me dá autoridade para eu interpretar os seus discursos.
    Conheço (e sempre defendi) as virtudes da Lei da Separação.
    Sei o que cada um dos diferentes Estados, ao longo dos 900 anos de "nação", fez e defendeu, em cada momento, pelos membros desta mesma "nação".
    Neste blogue que não é só meu sei respeitar a opinião de cada um.
    Se a Ana entendeu que o meu post era uma limitação à sua opinião, é porque nunca olhou para o quadradinho azul que está no canto superior direito deste blogue.
    E como sou a favor dessa liberdade de opinião (só o não sou se ela tiver erro - como aliás muitas vezes aconteceu, porque nesse caso não é opinião é burrice) não acrescento mais nada neste comentário, apenas em respeito a este blogue que ainda é o meu.

    ResponderEliminar
  6. JAD,
    Sem polémicas e sem utilizar nomes. Uma vez escreveu que errar é humano e é a errar que se aprende.
    Seguindo este lema não vejo por que insiste em me apelidar de burra, coisa que não sou, posso ser estranha...mas cada um é um ser diferente.
    No meu post não existe nenhum erro, apenas uma opinião.

    ResponderEliminar
  7. Desculpe Ana! Não enfie carapuças. Eu nunca escrevi que a Ana era burra!
    E aqui acaba o diálogo sobre asnos, bicho que estimo e com quem até convivo no Verão.

    ResponderEliminar