C. A. comentou no post "A retrete quinhentista" que ficara intrigado com "a engenharia da «coisa»"... já tive a oportunidade de comentar que aqueles (aparentes três) W.C. estavam de lado e que o buraco de despejos deveria ficar lateralmente no lado virado ao corte do gelo.
Lembrei-me do quadro do outro Pieter Brueghel, o novo, que é ilustrativo de dezenas de provérbios flamentos.
Existe um dito acerca daqueles que andam sempre, sempre, juntos, qualquer coisa como são "tão inseparáveis que até defecam pelo mesmo ânus". E isso foi ilustrado num famoso quadro de Pieter Brueghel, o velho: dois corpos unidos pela cintura fazendo as "necessidades" por um ânus comum. E lá está o WC numa versão mais exposta (não acredito que fosse bem assim... Julgo que o buraco era lateral, mas com uma espécie de rampa escorregadia ligada a um acento com um buraco, o que impedia que se espreitasse quer por baixo, quer pelo lado...). Aqui fica a visão dessa retrete... E tudo é arte!
Não conhecia esse ditado, mas acho-o de morte.
ResponderEliminarE este Brueghel, fantástico!
Tentando evitar a escatologia, pode sempre alegar-se a hipótese de irmãos siameses que só fossem autónomos e individualizados da cintura para cima. E,isto de irmãos siameses, já vem de longe...
ResponderEliminarPor outro lado, para quem fez a tropa ou quem conheceu o Portugal "provincial" dos anos 50,pelo menos, estas "casinhas dos alívios" não são tão estranhas quanto isso. Eram é muito ventosas.
No Inverno, sobretudo.
Ah! finalmente entendi! [ Está visto que sou mesmo daqueles que precisam que lhe façam o desenho...:-)) ]
ResponderEliminarEste quadro é fantástico! Não conhecia. Muito grato.