domingo, 20 de junho de 2010

A Igreja e Saramago

Marc Chagall, Caim e Abel, 1960, óleo sobre tela.


(...) pesar na morte de José Saramago, grande criador da língua portuguesa e expoente da nossa cultura.
(...) ampliou o inestimável património que a literatura representa, capaz de espelhar profundamente a condição humana nas suas buscas, incertezas e vislumbres. Mas a vivacidade do debate que a sua importante obra instaura em nada diminui o dever da cordialidade de um encontro cultural que, acreditamos, só pode ser gerado na abertura e na diferença.

- Do comunicado de sexta-feira do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

5 comentários:

  1. Também referi uma parte deste comunicado no Arpose, ontem.
    Como eu dizia, num comentário anterior, sobre Saramago, começaram a chegar as frases de "sacristia", tais como:
    Ele até nem era má pessoa!...

    ResponderEliminar
  2. Por acaso, não vi no Arpose. Li no "Público", no artigo do António Marujo.
    Mas olhe que além das expectáveis "frases de sacristia" típicas destes momentos, também tenho lido e ouvido outras mais duras, especialmente na blogosfera.

    ResponderEliminar
  3. É verdade. Mas eu acho, LB,que, apesar de tudo é preferível "o ódio velho não cansa" dos inimigos até ao fim, do que as frases "piedosas" dos disfarçados compungidos...

    ResponderEliminar
  4. Não conhecia o quadro de Chagall que é lindíssimo.

    Não tinha lido o trecho que colocou.

    APS,

    O povo português é estranho. Apreciei sempre a verdade e é nela que mostro o sentimento perante esta morte.
    Gostei da homenagem do Dr. Mário Soares que sabe pesar as coisas.
    Bom domingo para si.

    ResponderEliminar
  5. Eu saúdo este comunicado do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

    ResponderEliminar