Hoje, tive um convite inesperado para o almoço. Mais interessante, porém, foi ter encontrado Alexandre Herculano. Não conhecia o Grémio Literário e fiquei fascinada com a atmosfera típica de um clube inglês.
Como sei que são bons Gourmets deixo aqui o que escolhi para o almoço.
À vista é muito bonito, mas mais importante: era DELICIOSO!
Um lugar muito especial.
ResponderEliminarsó lá fui num casamento e é um espaço extraordinário.
ResponderEliminarPor curiosidade, sabe quem pintou o retrato? Eu gostava de saber.
Fui lá muitas vezes na década de 80 (de repente, lembro-me das famosas conferências de 82, organizadas pelo Gonçalo Sampaio e Melo e pelo Paulo Teixeira Pinto, marcantes na cena monárquica, de uma conferência sobre o Baile de Máscaras (que recordei em Estocolmo, in situ), pelo maestro Cláudio Scimone e uma divertídissima reunião meio conspiratória de embaixadores, a que assisti por uma série de equívocos, com o Nuno Castelo Branco).
ResponderEliminarDesconheço se a actividade do dito tem sido muito ou pouco literária. Mas achei engraçado, há tempos, ler já não me lembro bem onde, uma suposta crónica sobre o Grémio Literário em que se considerava o mesmo como uma agremiação de escritores. Quantos dos sócios terão escrito um livro, ou pelo menos um artigo?
Já tive oportunidade de citar noutro lugar passagens dessas famosas conferências monárquicas. Hoje em dia, o Grémio é realmente pouco "literário".
ResponderEliminarLuís,
ResponderEliminarFico com pena de saber essa informação. Espero e desejo que mude! :)
JP,
ResponderEliminarO sócio em causa escreve. :)
Margarida,
ResponderEliminarObservei o quadro, tirei fotografias porque gostei de o encontrar, aliás o bar, tem uns retratos interessantes de conjunto com o Almeida Garret, o Alexandre Herculano, Passos Manuel,entre outros. Mas não sei de quem é, vou tentar saber.
Vi lá um relógio fantástico "Art Noveau" um tronco com hera e um velho que poderia ser a representação do diábo, pelo seu ar satírico, ou a representação da morte. Fiquei na dúvida acerca do relógio. Gosto muito de relógios, embora sejam sempre nefastos... sempre a chamar-nos para os deveres...
Deveres?
ResponderEliminarOs relógios chamam, mas é para a morte.
Com um bocadinho de trabalho e pensamento, umas pequenas leituras de Freud, a re-visão inteligente de alguns filmes de Bergman ( aconselho "Morangos Silvestres")chega-se lá, sem grande dificuldade.
Agradeço ao anónimo a sugestão.
ResponderEliminar"Os morangos silvestres" já vi há uns anitos valentes.
Não associei o relógio a Bergman, embora há pouco tempo tenha revisitado o Sétimo Selo. E, agora, revendo a imagem do relógio até faz um bom casamento com Bergman.
:)
Caro anónimo,
ResponderEliminarPermita-me mas, os relógios para além de chamarem para a morte, chamam também para os deveres, acordar de manhã com o despertador, irritar-nos a dizer:
-amanhã tens que te levantar cedo por isso deita-te...
Os relógios são terríveis! :)
É sempre bom revisitar os fundamentos da nossa cultura de base, a ver se aprendemos alguma coisa, com os anos. Já agora, e para lá do Freud e do Bergman, para uma melhor compreensão simbológica dos relógios, a re-visitação visual,pausadamente,de algumas pinturas de Dali, pode sempre ajudar.
ResponderEliminarPensar relógios=deveres é ser pouco ambiciosa, e um bocadinho doméstica - desculpe-me esta ilacção.
Ah! Ah! Ah!
ResponderEliminarAchei graça.
- Dalí tem o quadro fabuloso: "A persistência da memória";
- Time
- Por acaso ando a precisar de ser mais doméstica para arrumar o escrtório... já me estou a ver
"O sócio em causa escreve"? Sócios analfabetos?
ResponderEliminarTodos aqui escrevemos: uns melhor, outros pior.