Navio Escola Sagres,
Fotografia da European Pressphoto Agency
Hoje, senti alguma tristeza quando li que o Navio Escola Sagres não podia atracar em Macau. A longa história que uniu China e Portugal e que remonta ao século XVI, acabou por não interessar nesta questão. A nossa língua e leis continuam lá mas não se abrem excepções: é um navio de guerra da Marinha Portuguesa logo não pode atracar. O navio Escola Sagres dirigiu-se para Xangai, resta desejar boa viagem!
Os nossos diplomatas são excelentes e o problema resolveu-se com a natural diplomacia portuguesa.
Não foi possível deitar a ponte abaixo, nem cortar os mastros do navio. Simplesmente não passa por debaixo da ponte da Amizade: com maré cheia por causa dos mastros; com maré baixa, também não, por causa do "calado" do navio. Assim se fazem más notícias.
ResponderEliminarJad,
ResponderEliminarNão estou a transmitir uma notícia estou a manifestar a minha opinião e alguma melancolia.
Questões técnicas foi o que disseram os media e o nosso embaixador em Pequim!
Em suma- não estou a fazer notícia estou a lastimar uma situação. O comandante do navio esperou que lhe dessem indicações.:)
Não estou a dizer que foi a Ana que fez a má notícia. Quem fez a notícia foram os jornalistas.
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarDesculpe, Ana, mas não percebo nada deste post:
ResponderEliminar"A longa história que uniu China e Portugal (...) acabou por não interessar nesta questão." Então não era uma questão de se cortar o navio ou deitar a ponte abaixo?
"Os nossos diplomatas são excelentes e o problema resolveu-se com a natural diplomacia portuguesa." Como? Espero que não tenhamos ficado sem navio-escola. :)
:)))))
ResponderEliminar"Tínhamos a intenção de ir a Macau e pedimos, já há muitos meses, a autorização diplomática das autoridades de Pequim para o efeito, mas não nos foi concedida, porque em Macau não é permitida a visita de navios de guerra por se tratar de uma região chinesa com autonomia", disse à Agência Lusa o comandante do navio, Proença Mendes.
ResponderEliminarÉ claro que o Comandante Proença Mendes está só a disfarçar. Na verdade, ele ia a passar por ali e pensou, com os seus botões doirados: «Vamos ver se cabe». Tribunal marcial com ele!
Quem sabe de náutica são os bloguistas a quem convido, desde já, a planear a próxima circum-navegação do NRP Gil Eanes.
CEMM
Se verificarem a última vez que o Sagres esteve em Macau foi em 1998, antes da construção da ponte da Amizade. O Sangres atracou, hoje, em outro porto da China.
ResponderEliminarO comandante pode estar a disfarçar, o que acontece muito em diplomacia, como todos sabemos.
ResponderEliminarMas se por ser um navio de guerra não podia atracar, a questão da altura dos mastros nem sequer se punha e eu meto a viola no saco. :)
Ontem esqueci-me de referir que, pelo que me diz quem visitou e visita Macau, a nossa língua pouco lá esteve.