«A mim, o meu pai, aos domingos, quando eu recolhia ao colégio, não me consentia que entrasse sem emborcar, com um bolo, ou dois, ou três, um copázio de cacau na vacaria da esquina sul do Largo da Anunciada. Recordo-me das vacas, mas não de quantas, do lado da Rua [das Portas] de Santo Antão, e da tabuleta com uma pintada, comum a todas as vacarias da cidade.» (Armindo Rodrigues - Um poeta recorda-se: memórias de uma vida. Lisboa: Cosmos, 1998, p. 66)
Lembro-me bem deles. E lembrei-me de uma "instituição" que infelizmente já não existe: a "Ervanária da Anunciada", onde se faziam os "rebuçados do Ruizinho", nome do filho dos proprietários que os meus pais conheceram bem e que morreram já todos, incluindo o Ruizinho vítima de doença prolongada.
ResponderEliminarJá não existe a Ervanária da Anunciada?! Estou parva! E o que está lá?
ResponderEliminarSe calhar hoje, ao fim do dia, vou até lá ver. Como esta semana só andei pela Rua de S. José, nem reparei.
Na 4.ª feira, o meu passeio começou no cimo da Rua de Santa Marta até ao Rossio e depois voltei para cima para jantar no Zé Varunca. Andei a fazer tempo.
ResponderEliminarAcrescentei a citação de Armindo Rodrigues às 14h57. Andava à procura de umas notas sobre a Ervanária da Anunciada.
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