Penso que não sofro de islamofobia, mas a verdade é que há certos factos que me fazem pensar duas vezes. Como se sabe, penso que até já foi mencionado nestas páginas, estamos em pleno Ramadão que se prolongará até 9 de Setembro com as conhecidas restrições alimentares.
Pois bem, um estado islâmico proibiu os não-muçulmanos de comerem e beberem em público. E, ao contrário do que possam pensar, não foi o Afeganistão dos talibãs ou a conservadora Arábia Saudita, mas sim o hiper-moderno Dubai, o dos negócios e da hotelaria de sete estrelas. A notícia passou relativamente despercebida na imprensa ocidental, pelo menos na portuguesa, mas a mim chocou-me porque a liberdade de religião e o respeito devido às práticas religiosas alheias têm de ter limites.
Como seria se países europeus de maioria católica impusessem as restrições alimentares da Quaresma aos não-católicos?
Pode parecer politicamente incorrecto eu dizê-lo, mas penso que a benevolência da democracia é, muitas vezes, entendida pelos outros como sinal de fraqueza. E aproveitada, usada e abusada.
ResponderEliminarCompletamente de acordo.
ResponderEliminarIdem.
ResponderEliminarHá pessoas que acham que em democracia tudo é permitido. E este tudo normalmente engloba o não democrático, aquilo que pode enterrar a democracia. E aqueles que não a querem sabem (e servem-se) bem disto.
A frase mais dita por certos palermas é «Não vivemos em democracia?»
ResponderEliminarTambém concordo. A democracia não pode ser tão tolerante que abra a porta a à intolerância.
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