O que a Costa da Caparica poderia ter sido, se o projecto de urbanização de Cassiano Branco, elaborado em 1930, tivesse sido desenvolvido e executado.
«A proposta de Cassiano Branco para a Costa da Caparica, embora incompleta e apaixonada [...]. Trata-se de um caso de amor entre um arquitecto e um sítio. [...]
«O "postal" com a proposta utópica para a Costa da Caparica, que seguramente não é um postal, prefigura uma Cidade de Lazer, particularmente apetrechada com equipamentos desportivos, lúdicos e culturais, que também, seguramente, não são Portugal dos anos 30. [...]
«Cassiano Branco, na sua proposta de transformação da Costa da Caparica, pressupõe grandes investimentos na área do lazer e dos tempos livres, bem como a oferta de espaços urbanos exemplarmente qualificados e profundamente inovadores. Evidentemente, nenhuma destas preocupações correspondia nem às capacidades, nem às exigências dos anos 30.
«Trata-se evidentemente de um sonho, de um manifesto daquilo com que o homem, o arquitecto, poderá contribuir para o progresso, a dignificação e o enriquecimento da sociedade de que faz parte.»
Manuel Fernandes de Sá, Francisco Barata Fernandes
In: Cassiano Branco: uma obra para o futuro. Lisboa: CML, 1991, p. 92, 96
«O "postal" com a proposta utópica para a Costa da Caparica, que seguramente não é um postal, prefigura uma Cidade de Lazer, particularmente apetrechada com equipamentos desportivos, lúdicos e culturais, que também, seguramente, não são Portugal dos anos 30. [...]
«Cassiano Branco, na sua proposta de transformação da Costa da Caparica, pressupõe grandes investimentos na área do lazer e dos tempos livres, bem como a oferta de espaços urbanos exemplarmente qualificados e profundamente inovadores. Evidentemente, nenhuma destas preocupações correspondia nem às capacidades, nem às exigências dos anos 30.
«Trata-se evidentemente de um sonho, de um manifesto daquilo com que o homem, o arquitecto, poderá contribuir para o progresso, a dignificação e o enriquecimento da sociedade de que faz parte.»
Manuel Fernandes de Sá, Francisco Barata Fernandes
In: Cassiano Branco: uma obra para o futuro. Lisboa: CML, 1991, p. 92, 96
Pode ser um sonho, um amor perdido fora de época.
ResponderEliminarClaramente seria agora o ideal para a
Costa de Caparica, no lugar de um pesadelo chamado Pólis.
O conhecimento do passado aliado com a força do futuro.
Imaginem como seria hoje a costa.....
Muito à frente no seu tempo. Nem mesmo projetos atuais contemplam o esplendor que esse projeto mostra.
ResponderEliminarO ESPLENDOR DE UMA VISÃO PARA 1930 EM COMPARAÇÃO COM O MAMARRACHO ARQUITECTÓNICO ACTUAL...LINDO MUITO LINDO.
ResponderEliminarMuito lindo, a destruição completa das dunas e da fauna e flora, a não existência de zonas residenciais. Basicamente esta visão é o que aconteceu no sul de Espanha onde os litorais foram invadidos por mamarrachos turísticos e onde a natureza em nada é respeitada. A actual Caparica necessita claramente de uma maior organização e planeamento mas esta proposta é completamente destruidora do património natural do nosso país, que acreditem ou não é um dos pontos fortes do nosso país e que tão mal sabemos apreciar, valorizar e publicitar como bandeira ao investimento e turismos rurais e de baixa densidade. Pensem nisso!
ResponderEliminarRealmente uma boa solução para a porcaria que fizeram, fazer muitíssimo pior. Se tivessem avançado com este desvairo megalómano o mar chegaria já aos relvados, e teriamos a primeira praia relvada do mundo.
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