O Alvor, a terra onde D. João II faleceu, era uma das poucas praias algarvias agradáveis há 35 anos. A última vez que por lá passei estava irreconhecível.
Foi aqui que li Portugal e o futuro, no Carnaval de 1974.
ALGARVE
1
A luz mais que pura
Sobre a terra seca
2
Eu quero o canto o ar a anémona a medusa
O recorte das pedras sobre o mar
3
Um homem sobre o monte desenhando
A tarde transparente das aranhas
4
A luz mais que pura
Quebra a sua lança
Sophia de Mello Breyner Andresen
In: Mar. Lisboa: Caminho, 2005, p. 80
Para c.a. que se anda a banhar nos mares algarvios.
Para c.a. que se anda a banhar nos mares algarvios.
Muito obrigado, MR!
ResponderEliminarAlvor era uma praia magnífica, de facto. Passei lá umas férias, há muitos anos. Hoje em dia a minha preferida é esta: http://picasaweb.google.com/lh/photo/FD8YmI8KdtHosjiIlggVeQ
Veremos até quando...
E regressei no domingo... :-)
Esqueci-me de referir que gosto muito do poema (sempre gostei muito da poesia de Sophia)
ResponderEliminarE as férias continuam?
ResponderEliminarPraia do Castelejo? Na foto é muito bela. E não parece ter construções...
ResponderEliminarJá andei por Vila do Bispo, mas não me lembro de ter ido a esta praia.
Estou de volta ao trabalho, mas ainda a «meio gás»... :-)
ResponderEliminarÉ, de facto, uma praia muito bela, e sem construções. Apenas um pequeno restaurante à entrada, em madeira. Nada que desfeie. Este ano estava mais areada. Há anos em que o mar leva grande parte da areia e a praia fica mais pequena. É o único problema.