quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PENSAMENTO(S) - 138

Andrea Previtali, Memento mori, 1502, óleo sobre madeira, 24x18cm, Museu Poldi Pezzoli, Milão.


Amanhã somos nós.

Frase que ouvi esta manhã, à porta da Igreja das Furnas, proferida por uma velhota que via passar um cortejo fúnebre. Simples e sábia frase, embora tantos tenham dificuldade em "encaixá-la" e viver em conformidade.

Na mesma manhã em que, na TSF, ouvi que no ano passado morreram por atropelamento 319 pessoas, só na cidade do Porto!. E muitas das quais, não me lembro precisamente quantas, a atravessar passadeiras.
Tão simples quanto isto, simples no sentido em que ocorre a morte completamente fora do previsível e do expectável, longe da doença, dos excessos alimentares e outros que vamos mais ou menos combatendo.

4 comentários:

  1. É um amanhã inevitável
    num desejo adiável.

    ...quando a morte é abrupta porque não é quando o corpo a indica faz-me impressão.
    ...tudo sobre a morte me inquieta.

    Gostei da sua janela!

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