Fiquei ontem surpreendido ao descobrir quem foi o prefaciador do primeiro livro de Aquilino Ribeiro- Jardim das Tormentas, 1913.
Trata-se de um ilustre cronista, e ficcionista de talento, infelizmente muito esquecido. E uma pessoa que eu jamais esperaria ter prefaciado o jovem Aquilino.
De quem se trata?
Vá, meus caros, toca a procurar nas vossas (ou noutras ) estantes.
Não preciso de ir a nenhuma estante, nem nenhum site. Carlos Malheiro Dias! (Só exclamo devido ao espanto do Luís.) Eram amigos. E eu sou uma grande fã de ambos.
...e havia até quem dissesse que C. M. Dias era o natural sucessor, lídimo, de Eça de Queiroz - cegueiras do tempo presente em que cada um vive. Mas é, para mim, um escritor simpático de que li quase tudo (recomendo "Os Teles de Albergaria"). Além disso, está num mausoleu bonito, no cemitério da Atouguia,em Guimarães. A família era de lá. Aos genealogistas e heraldistas, deixo o resto...
Também li quase tudo dele e gostei de quase tudo. Não sabia onde está sepultado, mas sei que viveu na Av. do Brasil, então chamada Alferes Malheiro. Coisas do destino... :) (Para quem não saiba, o Alferes Malheiro foi um dos revoltosos do 31 de Janeiro de 1891.)
O primeiro livro que li dele foi A paixão de Maria do Céu, que me foi oferecido pelo meu pai (que era um admirador de C.M.D.), talvez nos princípios dos anos 80. Depois desse livro, devorei os outros.
Não preciso de ir a nenhuma estante, nem nenhum site.
ResponderEliminarCarlos Malheiro Dias! (Só exclamo devido ao espanto do Luís.) Eram amigos.
E eu sou uma grande fã de ambos.
...e havia até quem dissesse que C. M. Dias era o natural sucessor, lídimo, de Eça de Queiroz - cegueiras do tempo presente em que cada um vive. Mas é, para mim, um escritor simpático de que li quase tudo (recomendo "Os Teles de Albergaria"). Além disso, está num mausoleu bonito, no cemitério da Atouguia,em Guimarães. A família era de lá. Aos genealogistas e heraldistas, deixo o resto...
ResponderEliminarTambém li quase tudo dele e gostei de quase tudo.
ResponderEliminarNão sabia onde está sepultado, mas sei que viveu na Av. do Brasil, então chamada Alferes Malheiro. Coisas do destino... :)
(Para quem não saiba, o Alferes Malheiro foi um dos revoltosos do 31 de Janeiro de 1891.)
O primeiro livro que li dele foi A paixão de Maria do Céu, que me foi oferecido pelo meu pai (que era um admirador de C.M.D.), talvez nos princípios dos anos 80.
ResponderEliminarDepois desse livro, devorei os outros.
Lê-se muito bem, é verdade,MR.
ResponderEliminarCarlos Malheiro Dias foi também director da Ilustração Portuguesa.
ResponderEliminar...e orientou, com isenção, essa obra notável, "História da Colonização Portuguesa do Brasil".
ResponderEliminarQuem tem medo de Carlos Malheiro Dias?