Num passeio pelas livrarias encontrei um livrinho que parecia uma carta manuscrita, dado o seu aspecto amarelecido e a escrita cursiva do título. Peguei nele, li duas frases e resolvi ler esta carta, ficcionada por Miguel Real (Luís Martins), intitulada Carta de Sócrates a Alcibíades, seu vergonhoso amante.
“Deveria destruir a carta que te escrevi e que tão ciosamente tenho guardado. Conservá-la-ei no entanto. Ela testemunha um momento do meu coração inquieto e da minha vida incerta. Uma frase que lá se escreve tenho, porém, que rectificar: não é verdade que só o sentimento perdure, multiplicando-se de corpo em corpo; a verdade é outra mais bela: só o espírito perdura multiplicando-se de alma em alma”.
Miguel Real, Carta de Sócrates a Alcibíades, seu vergonhoso amante, Editora Licorne, 2010, (2ª edição) p. 63-64
Feliz reedição a desta carta.
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário.
ResponderEliminarGostei bastante desta carta.