Loki Schmidt faleceu no passado dia 20 de Outubro. Figura quase desconhecida entre nós, foram naturalmente poucas as notícias na comunicação social portuguesa a informar do desaparecimento.
Hannelore (Loki) Schmidt acompanhou Helmut Schmidt ao longo de sete décadas de matrimónio. Foi muito mais do que uma mera esposa de um político: em momentos decisivos da carreira do marido, manteve a discrição oportuna perante o público e revelou, ao mesmo tempo, a sabedoria adequada ao aconselhar Helmut no foro privado. Desde as cheias que fustigaram Hamburgo em Fevereiro de 1962, quando Helmut Schmidt detinha o cargo de senador dessa cidade, aos anos difíceis de 1975 a 1977 em que a República Federal da Alemanha, sob a chanceleria de Schmidt, vivia o pesadelo do terrorismo organizado pelas Brigadas Vermelhas (RAF). A simplicidade e determinação conferiram a Loki um enorme grau de popularidade e simpatia entre os alemães.
Hannelore (Loki) Schmidt acompanhou Helmut Schmidt ao longo de sete décadas de matrimónio. Foi muito mais do que uma mera esposa de um político: em momentos decisivos da carreira do marido, manteve a discrição oportuna perante o público e revelou, ao mesmo tempo, a sabedoria adequada ao aconselhar Helmut no foro privado. Desde as cheias que fustigaram Hamburgo em Fevereiro de 1962, quando Helmut Schmidt detinha o cargo de senador dessa cidade, aos anos difíceis de 1975 a 1977 em que a República Federal da Alemanha, sob a chanceleria de Schmidt, vivia o pesadelo do terrorismo organizado pelas Brigadas Vermelhas (RAF). A simplicidade e determinação conferiram a Loki um enorme grau de popularidade e simpatia entre os alemães.
Loki Schmidt destacou-se ainda como defensora da natureza – a flora era a sua paixão. Lutava pela preservação de espécies em vias de extinção. Algumas plantas foram baptizadas em homenagem a esta grande senhora, entre elas, a "Doriella Loki Schmidt” da família das orquídeas. Notável (no próprio sentido da palavra) era também a sua paixão pelo tabaco: tal como o marido, não dispensava do cigarro, sempre visível nas entrevistas à televisão, já numa época em que poucas figuras ousam seguir este “ritual” em público.
Morreu aos 91 anos em Hamburgo.
Morreu aos 91 anos em Hamburgo.
Vou procurar essa orquídea para ver como é. Dar o nome a uma flor, de alguém que sempre amou e defendeu a natureza, é bonito.
ResponderEliminarObrigada.
Bom Domingo!
Não sabia da sua morte. :(
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