Morreu no passado dia 9 de Setembro, com 83 anos, Dame Joan Sutherland, nascida na Austrália, uma das mais belas vozes que a ópera conheceu no séculos XX (o seu último concerto teve lugar em 31 de Dezembro de 1990 no Covent Garden, actuando com Luciano Pavarotti e Marilyn Horn). Descoberta pelo maestro Tullio Serafin, fez uma brilhante carreira nos papéis femininos das óperas dos séculos XVIII e XIX, a que se dedicou em particular. Dizer que é uma grande perda para o bel-canto pode ser um lugar comum, mas é a mais pura das verdades.
uma grande perda
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ResponderEliminarTambém gosto desta voz.
ResponderEliminarDevido a dificuldades técnicas, não completei o comentário ao post que o João Mattos e Silva redigiu sobre Sutherland. Como é referido e bem, a perda "é a mais pura das verdades". Atrever-me-ia a considerar "La Stupenda" como "A" soprano dos anos 50,60 e 70, dado o timbre de voz simplesmente claro, belo e único. Outras divas, revestidas de maior notoriedade, não alcançaram esta perfeição. Enfim, é minha opinião, no meu humilde entender. Das muitas récitas de ópera, concertos e recitais que a grande senhora deu, destaca-se naturalmente a Lucia no Covent Garden em 1959 (com que iniciou a sua carreira), e, como particularidade para os portugueses, o recital que proporcionou ao público lisboeta no Coliseu dos Recreios... foi a 24de Abril de 1974.
ResponderEliminarUns estavam no Coliseu, outros nos prepsrativos da revolução... :)
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