(...) Com tudo incluído, a nossa dívida pública já deve ter ultrapassado os 100% do PIB. De forma marcial, este número quer dizer que a política portuguesa parte da ilusão e não da realidade. E, atenção, a nossa atual crise foi causada por este "predomínio da ilusão sobre a realidade" (Oliveira Martins dixit). Ano após ano, a dívida lá foi preenchendo o vácuo que separava as possibilidades de Portugal dos desejos dos portugueses. Ou seja, a dívida foi o instrumento que permitiu a suspensão da realidade. (...)- Henrique Raposo, no Expresso do passado sábado.
O pior é que quanto mais alto...
ResponderEliminarE só os que não podem ter ilusões é que não são responsáveis.
ResponderEliminarAbsolutamente, mas quando é o Estado que dá o exemplo de "viver a crédito" é de admirar que as famílias e as empresas façam o mesmo? O que é imperdoável a quem nos tem governado, e não falo sequer apenas dos actuais, é esta "manutenção da ilusão em detrimento da realidade" para usar a fórmula do articulista.
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