Este post chega atrasado, pois que se refere à Visão da semana passada. Cortei então o pedaço de texto que me interessava, mas o mesmo ficou esquecido dentro do "caderno do blogue".
É um pedaço de texto da pena da jornalista Cláudia Almeida, que ao escrever sobre a exposição Primitivos Portugueses termina o seu artigo assim:
Investigações mais recentes indicam que a obra não representa São Vicente mas o funeral simbólico de Dom Henrique, o Infante Santo.
Bem sei que infantes há muitos, que já não há revisores de texto em lado nenhum, e que os jornalistas não são historiadores. Mas ainda assim, fica mal à Visão, que tenho como a melhor revista generalista portuguesa e de que sou assinante há uma década, trocar o Fernando pelo Henrique. Imagino que muitas boas almas achem que não tem importância nenhuma,que foi um lapso menor, mas como costuma dizer um querido amigo que também escreve nestas páginas, é não verificando as fontes (ou a nossa memória, acrescento eu ) que o erro se perpetua.
E escrever numa revista não é o mesmo que publicar umas coisas num blogue, sem desprimor para os blogues obviamente.
Isso não tem nada a ver com o ter uma licenciatura em História. Um pouco de cultura geral. Só um poucochinho. Qualquer anormal no meu tempo, na instrução primária, sabia quem era o Infante D. Henrique e quem era o Infante Santo.
ResponderEliminarJá foi tempo em que havia bons revisores: sabiam as regras de ortografia e tinham cultura geral. Ainda os há, mas é preciso procurá-los como agulha em palheiro.
Pois... E além disso a tese já não é nova.
ResponderEliminarNada nova mesmo.
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