Estou a ler este Brevíssimo Inventário, o mais recente volume do Marcello Duarte Mathias, que recolhe notáveis aforismos do autor e tem ainda outros textos curtos; e o que o nosso Jad escreveu infra sobre a omnipotência/omnipresença da língua inglesa e consequente subalternização da nossa leva-me a escolher este:
No fundo emigrantes somos todos nós. Porque o drama português é também este: fomos em tempos alguém sem perceber hoje como o fomos, e hoje o que somos não queremos ser.
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