sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O que estou a ler - 1. b)


(...) Consta que Gilbert Lely, o poeta e especialista em Sade, mantinha em sua casa exactamente 100 obras, nem mais nem menos, e sempre que acrescentava uma, retirava logo outra. Georges Perec cita o caso de um amigo seu que chegou, por um cálculo tão oulipiano como incompreensível, ao número ideal de 361, embora não se tenha decidido quanto ao modo de contabilizar os trabalhos em vários volumes ou as obras completas-da Pléiade, por exemplo-que estão divididas em vários tomos.


- Jacques Bonnet
, bibliotecas cheias de fantasmas, p.18.


O problema é que 361 ainda é um número que me parece tão pequeno...

3 comentários:

  1. Eis um homem sensato e equilibrado!

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  2. Logo, não somos nem sensatos, nem equilibrados. Mas ainda os há menos, muito menos do que eu. :-)
    Eu ficava deprimida se tivesse de viver com 100, ou mesmo 361 livros. É das coisas que mais falta me faz.

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