https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZxkVTAKDtB3YX1QWj6tCCZu9ANaHnTHlRyAmM9hSEr0-pe6gEUU5tHcQxjZFnKjFKHasLTFQH6KQwcavkHtfQeNwd4h9dKa3JveGzb-rENCQ9tdefcg3MJV7-6R9-nZDhX3oj6n2dHP8/s320/caf%C3%A9.jpg
DEPENDÊNCIA FILOSÓFICA
Kant, tão estrito, tão disciplinado, tinha no entanto dependência do café. O escritor inglês Thomas De Quincey descreveu assim esta dependência nos últimos tempos de vida de Kant: «Era necessário levar-lhe imediatamente café. Sabendo o que ia acontecer, tinha o cuidado de que todos os preparativos estivessem prontos antecipadamente. O café era moído, a água fervia; e no momento exacto em que a palavra era pronunciada, o criado partia como uma seta e mergulhava o café na água. era só o tempo de o deixar ferver. Mas este simples atraso era insuportável para Kant. Se lhe dizíamos: "Caro Professor, vai-se já trazer o café" respondia "Vai-se! Aí está onde as coisas doem, o homem nunca tem a felicidade, vai tê-la". E quando por fim ouvia os passos do criado na escada, voltava-se para nós e, alegre como o vigia do mastro, gritava: "Terra, terra! Meus amigos, vi terra"».
Isabel do CarmoIn: Conhecer os alimentos. Alfragide: Livros d'Hoje, 2010, p. 155
E esta divertida citação sugeriu-me um post, nada filosófico, sobre o grande filósofo.
ResponderEliminarAdorei esta pequena história com a dependência Kantiana do café. Desconhecia este aspecto biográfico.
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