Theo van Rysselberghe (1862-1926) - Roger Martin du Gard, 1926
Roger Martin du Gard (1881-1958) nasceu há 130 anos. Autor de um dos livros que mais me marcaram na minha juventude: Jean Barois. Devia ter uns 14 anos quando o li. Publicado em 1921, o romance situa-se na época em que se desenrola o processo Dreyfus, abordando temas como a ciência, a verdade, a justiça, a religião, o livre pensamento, situações que têm a ver com as escolhas que temos de fazer na nossa vida. Também a questão do envelhecimento, da doença e da morte perpassa nesta obra.
Devia ter uns 14 anos quando li este livro que era muito lido e discutido pelos jovens na época; hoje ninguém o lê, nem sequer o conhece. Uns anos mais tarde, li Os Thibault deste autor, de que também gostei.
Martin du Gard recebeu o Prémio Nobel da Literatura, em 1936.
Bela evocação de mais um que já não se lê.
ResponderEliminarMas continuo convencido que foram estas leituras ( acrescentaria da minha parte, p.ex. o "Germinal" do Zola )que também fizeram de nós o que somos em termos de consciência cívica e social.
Espero, mas duvido, que outras obras e outros autores façam o mesmo pelas gerações presentes.
Nem mais! Podia também ter referido A mãe de Gorki, a Guerra e Paz (mais uma vez aqui referida) e claro que também o Germinal de Zola.
ResponderEliminarOs livros que um adolescente lia...
ResponderEliminarDiscutia-se muito o que se lia com os amigos. E este livro não fugiu à regra.
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