Embora Lisboa não seja tão cosmopolita como Londres ou Paris, a verdade é que as variadas subculturas urbanas e respectivas indumentárias vão cá chegando todas e quem sai à noite ou frequenta o Metro pode verificar tal facto.
Esta manhã, numa estação de metro, fiquei fascinado com esta jovem aderente do estilo Lolita e fotografei-a subrepticiamente como se pode ver. É fantástico como este estilo de que a minha irmã e primas fugiam a sete pés é agora abraçado pelas jovens mais radicais.
Muito oportuna a fotografia tirada.
ResponderEliminarÉ interessante, como os tempos mudam e as modas se interpenetram.
Será que as mais radicais, como diz, adoptam por dentro o que vestem por fora?
A beleza está no genuíno, não é?
Esta fotografia presta-se a um estudo sociológico e filosófico. Gostei.
Se fosse um pouco mais velha, diria que era a Adília Lopes.
ResponderEliminarA Adília Lopes, agora em rosa e azul. Um dia vi-a num colóquio toda de cor de rosa, toilete a que não faltavam os suquetes.
ResponderEliminarEssa da Adília, Miss Tolstoi, é do melhor!...:-)
ResponderEliminarMuito embora,LB, não aparentando, esta "geração à rasca" me pareça muitíssimo mais conservadora e respeitosa do que as anteriores.
Respeitosa não sei, mas subserviente...
ResponderEliminarAPS, pode imaginar o furor que a Adília Lopes fez: na assistência e na própria mesa. Os comunicante até estavam gagos.
ResponderEliminarAcho mesmo que uma pessoa sõ se veste deste modo para dar nas vistas. Não podem é querer que ninguém olhe.
Concordo inteiramente, Miss Tolstoi. Há quem fique com pena, há quem fique deslumbrado - comprovado por mim!
ResponderEliminarAdília Lopes é um Pacheco queiroziano da nossa época. Se fosse aqui há 50 anos, escreveria para a revista da Santa Zita e colaboraria nas emissões da´"Rádio Voz das Criadas" (sem menosprezo para as Empregadas domésticas). Assim e hoje, publica uns versos...
:-)
ResponderEliminarAcho graça (não mais do que isso) a um ou outro poema. Outros - pela santíssima! - estão na linha do príncipe Carlos (só que as conversas deste eram íntimas - eram...).
E os tótós?!
ResponderEliminarLuís, nem sei como a máquina não tremeu...
Ora, para quem conheceu a criatura em questão como aluna da Fac. de Letras de Lisboa, nos anos 80 do século passado, com uma figura normal, discreta e sem história, apenas pode aduzir que a promoção indevida foi motivo do desastre. Soube, através de uma promoção pública de um professor, que fulana se chamava Adília Lopes e que era uma pessoa especial, era "poetisa". Histórias ...
ResponderEliminarMR : Toda a gente que estava no cais da estação olhava, mais ou menos disfarçadamente, para a jovem. Talvez seja aborrecido para ela, mas quem se veste assim deve esperar tais reacções...
ResponderEliminarHMJ, Miss Tolstoi : Sobre a Adília, que não conheço pessoalmente mas temos amigos comuns, penso que a "história" é mais complicada do que uma invenção/promoção mediática. Existiram problemas psíquicos, tratados, e basta visitar a casa para perceber que é realmente uma pessoa digamos especial...
APS: Partilho parte do seu "diagnóstico" sobre a chamada geração à rasca, mas tou com Miss Tolstoi numa coisa: não é propriamente respeitosa ( até porque muitos confundem democracia com incivilidade ) antes conformista para não usar o termo mais forte adoptado pela M.Tolstoi.